quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Quem inventou a morena quente?

Olá, playpobres! Excepcionalmente, o post desta sexta vem na quinta, pq os laboratórios da facu farão greve amanhã. Então, irei dormir a tarde toda, antes de começar as gravações na TV. Ah, já falei que tá valendo um pirulito Pop pra quem me enviar fotos pra musa? Pois tá falado. E quem clicar nos anúncios me ajuda a comprar o Pop dos prêmios. Ah, e comentem, pra que eu possa saber se tem mais alguém aqui, além de mim e minhas flores...

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Semana passada comecei a história da morena, embalado pelas pernas da que passava do outro lado da avenida, quando cheguei em casa. O fato é que, neste tema, história não falta. E dada minha sede em escrever, vou deixá-los com mais curiosidade, imaginando aí que já ganhei até strip-tease de morena bêbada...

Enfim, vamos à história da morena quente (até demais)...

Era uma morena lá da escola, que chamava a atenção aonde quer que fosse. Alta, pernas bem desenhadas e uma bunda que, meu Deus do céu... Só que ela namorava com um amigo meu. Daí que, mulher de amigo é homem, Né... Então...

Porém, eis que em um belo dia de sol, como nada é eterno mesmo, terminou o namoro deles. E aí, haja gavião caindo em cima da gata... E eu, lógico, fui pra cima também.

Daí, meio que rolou um clima e talz... Pelo menos, eu achei. A gente andava muito junto, mãozinha dada, confidências...

Um dia então, houve uma movimentação da galera da sala e marcaram uma saideira. E ela iria. E eu me adiantei, deixei-a ‘no ponto’, jogando aqueles bons e velhos ‘verdes’, pra saber até onde eu poderia ir. E recebi sinais positivos.

Acontece que vida de blogueiro é osso... A gente se fode, pra divertir os outros. Na véspera, durante um show meu em um jogo de futsal, levei um carrinho criminoso do goleiro adversário e quase quebrei a perna. Melhor, quase quebrei a cabeça do fêmur. E pra piorar, fui andando da quadra até minha casa (cerca de 20 minutos, em condições normais). Ou seja, cheguei morrendo de dor, e quase chorando pq iria perder a saideira com a galera (dali há uns dois dias) e, por conseqüência, a doce companhia da morena das pernas desenhadas.

Antes de ir pro hospital, meus primos me dão uma força daquelas, dizendo que, no meu caso, eu provavelmente iria usar um CUECÃO DE GESSO... Put a keep are you! Meu mundo desabou! E pra piorar, a galera toda (inclusive a morena), já se movimentava pra ir me visitar, e, quando eu disse que talvez fosse necessário usar o tal CUECÃO DE GESSO, véi... A escola toda se comunicou! Conseguiram câmera e gente me ligava se cagando de rir, e perguntava pelo Orkut do meu irmão se era verdade que eu ia usar um CUECÃO DE GESSO... E, lógico, a morena também entrou na sacanagem. Pq desgraça boa, é desgraça muita.

Fui pro hospital e, graças a Deus e ao inventor do Cataflan, bastou me passar o antiinflamatório ( fiquei sob observação. Deveria seguir à risca a medicação e o repouso absoluto.).

Porém, desgraça pouca pra blogueiro não vale, né... A galera me visita. Eu, sem cuecão de gesso (graças a Deus), mas com o orgulho ferido por conta das piadinhas, deitado na cama, quase chorando. E a morena, estava lá. E eles me dizem que vão mesmo seguir viagem (a saideira era em uma casa numa praia da região metropolitana da cidade. Alugaram a casa, comparam bebida suficiente pra um oktoberfest... Resumindo: um abatedouro de mulher e de alcólatra.).

Insistiram, dizendo que iriam cuidar de mim, que iriam me dar o remédio na hora e talz... Mas meus pais não permitiram que levassem eu e minha cama (ah, é, nesse ponto eu ainda não conseguia andar...). E então, eles foram embora, levando uma foto minha de quando eu era um filhotinho de castor, e a lembrança da minha cara de desolação, deitado na cama, sem poder andar, e vendo a bunda da morena desaparecer no corredor da escada.

No outro dia, de manhã, me ligam:

-(meu melhor amigo, empolgadíssimo)Cara, tu não sabe!
- (eu, irritado) Sei mesmo não, mah, to aqui deitado, pô... 60km de distância de vocês...
-(ele, sonhando acordado) Cara, sabe a morena?
-(eu, me fazendo de desinteressado)Hum...
-(o cara, empolgadíssimo) Fiquei com ela, oh... Hehehe...
-(eu, quase dando um salto) Como é que é?
-(ele, notando meu tom de quase ira) É... Tu sabe, né? A carne é fraca... Ela bebeu, deitou na cama comigo... Eu também estava fora de mim... Aí, pô, quem é que resiste àquela bunda, hein?
-(eu, vestindo uma camisa, pondo uma bermuda todo atravessado e já mirando a mochila que estava no guarda-roupa ) Ah, cachorra! Num acredito! Cara, eu to indo aí, nem que eu vá me arrastando na estrada! Tenho de ver a cara dela!

E fugi de casa, arrastando a perna que doía tanto quanto o orgulho... Porra, meu... Quer dizer que, se eu estivesse lá, deitado na cama esedado pelos remédios, o sortudo teria sido eu? Pooooorra!

Entrei no bus que ia pra praia e em algum tempo (que realmente não me lembro) cheguei. Ela não estava na casa.

-Cadê ela? (perguntei a um dos brothers que lá estavam.)
-Cara, nem te digo: ela ficou com o irmão ali, né, só que o otário não sabia que ela também ficou com o vizinho...
-Como é que é???
-É... Ela fugiu à noite, quando ele dormiu, e ficou com o vizinho ali na piscina... E ainda não voltou pra casa.
-Caralho...
-Pois é...
-Pô, sendo assim... Eu vim aqui pra olhar na cara dela e perguntar o que é que há... Mas percebo que não precisa. Quê que tem na geladeira?
-Vodka e cerveja.
-E fora dela?
-Cachaça, whisky, vinho...
-Cadê os copos?
-Ali.
-Tá afim de tomar todas?
-E macaco quer banana?


O cara bebeu comigo. E veio outro e também bebeu. E outro, e outro... Só parei de madrugada. E passei a noite enchendo o saco dos caras, pq estava bêbado, não havia tomado meu remédio, a perna doía pra cacete e eu andando dentro de casa, quis pular da janela para ver os cavalos que faziam um 'racha' dentro do mar (hãn?), quase caí da escada, corri só de cueca no estacionamento (pq a morena, que só voltou pra casa à noite, me disse que o suor irira aliviar minha embriaguez... um amigo me impediu de ter um enfarto e quebrar de vez minha perna, me conduzindo de volta à casa),vomitei milhões de vezes, esmurrei a descarga do aparelho sanitário até quase quebrar... E vi meu amigo que me levou pra casa enquanto eu ‘corria’ de cueca numa perna só, dormir abraçado com o próprio aparelho sanitário, deitado no chão do banheiro, de bruços, com o rosto mergulhado no próprio vômito. Ao melhor estilo Bukovski.

No outro dia, promessas de nunca mais beber, de nunca mais beber por causa de mulher, de nunca mais fugir de casa por causa de mulher que me fariam beber, de nunca mais gamar em mulher que me fizesse fugir de casa pra beber, de nunca mais correr de cueca numa perna só estando com a outra quebrada, de tomar remédio na hora certa quando quebrasse a perna, de não bater na descarga do aparelho sanitário pq ela não tem culpa de não haver racha de cavalos no mar... E prometi nunca esquecer da cena do cara deitado, agarrado com o vaso sanitário.

E teve ainda a volta pra casa: a morena jurou de pé junto que não tinha ficado com ninguém. E, claro, todo mundo acreditou, né... Pq morena boa é morena quente...

E fomos embora, todos de bus, lotado, óbvio...

Ah, e desgraça extra: dentro do bus, aquela galera que, tipo, a gente olhou assim, e se não estivéssemos todos bêbados, certamente não entraríamos no mesmo lugar que eles. Não é preconceito, é amor à vida mesmo. E isto ficou provado quando começaram a soltar TORPEDOS dentro do bus. Torpedos, véi! Pensei que fossem Revéillon! E pelo cheiro, parecia que estava andando em uma caixa cheia de gambás... Ah, e o melhor: eles soltaram os fogos com as janelas TODAS fechadas. Pena que não tem link pra cheiro ainda na net, né... Pq esse eu faria questão de compartilhar com vocês. Daí, nós bêbados, tontos do balançar do ônibus lotado, derrubando as coisas que sobraram e que estávamos levando de volta (whisky e cachaça, não sobrou nada. Mas macarrão, leite, açúcar, feijão, alho, isto sobrou aos montes... A gente tinha o suficiente pra vender na feira e pagar um taxi pra voltar pra casa... Pena que só pensei nisso dias depois que a ressaca passou...).

Ah, a morena e o meu amigo que primeiro ficou com ela na casa, namoraram um tempo depois. Não sem antes ela fazer ele também se emputar e beber até cair...

E falando nessas bebedeiras por causa de mulher, eu já contei quando (e como) conheci Jesus? Não, Né? Semana que vem, moçada... Valeu!

3 comentários:

  1. Ae Levi! Parabéns pelo blog... Apenas tenha um maior cuidado com o texto...isso só ajuda ;)
    e é BUKOWSKI!
    BU
    KO
    WS
    KI
    !!!!! :D

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  2. Boa história! E gostei mais ainda por saber que morena é quente. kkkkkkkkk eu sou e nem sabia! :) Te vejo aos sábados Levi.

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Comentem, pra eu saber que não tô escrevendo só pra mim mesmo. Ah, deixe e-mail, pra eu poder responder, beleuza?