terça-feira, 29 de setembro de 2009

Muchas Gracias!

Galera, venho aqui rapidamente só pra agradecer mesmo a todo mundo que tá fazendo deste blog um espaço de discussão quando a aula tá chata.

A todos aqueles que pararam o trabalho na Federação da Indústria só pra saberem da história da camisa (e do beijo quase roubado na menina): muito obrigado!

A todos aqueles que, quando me encontram no corredor da facu, citam o blog simplesmente pq teve uma dissenteria depois de tanto rir das minhas histórias (valeu, meninas!): muito obrigado!

A quem me mandou e-mail com aqueeeelas palavras que a gente sempre precisa pra poder continuar em frente: muito obrigado!

À quem me 'avisou' que a camisa que eu tanto torci pro cara ganhar lá no sorteio, e que parecia uma calcinha vista de longe, na verdade era uma camisa masculina e o cara se deu bem: muito obrigado!

A quem tá apresentando meu blog pra irmã, namorado, pai, marido, papagaio, cachorro, chefe de torcida organizada... Obrigado!

Por vocês, e para vocês, irei continuar burlando os computadores da facu que bloqueiam postagens em blog.

Quando eu ganhar grana, vou comprar um pirulito Pop e mandar pra cada um de vocês, no natal.


E não me custa citar aqui: para não pensarem que sou apenas um escritor de abobrinhas, sugiro conhecerem meu blog de poemas e poesias:

http://cantaescreve.blogspot.com

E, de novo, obrigado!


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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quem inventou " Put a keep are you' ?

Ontem foi um daqueles dias... Como eu disse hoje pela manhã no corredor: eu conversava com a moçada depois da palestra da Senadora sangue-bom, isso às 10 da noite, né, depois de umas 12 horas sentado, ouvindo palestra, e, tipo, quando acabou tudo, parei e pensei: o que é que tenho que fazer agora mesmo? Pra onde é que eu tenho que ir? Quem veio primeiro, o Lula ou o molusco? Enfim... Daí, a bela moça de covinha fala que vai esperar o irmão. Daí eu lembro: irmão...? Irmão... CASA, véi! Eu tenho de ir pra casa! Nuss... E como eu disse, "Ou então minha mãe vai pensar que me sequestraram...". Mas legal mesmo, foi o lance da camisa...

Meu irmão já disse várias vezes, que as coisas mais bizarras só acontecem comigo, que minha vida dá um filme de comédia... Por isso eu criei este blog, né... (não é só pra ganhar dinheiro com os anúncios não... :P )


Aconteceu ontem um encontro dos escraviários , e eu fui, de metido, como sempre. Palestras e talz... E um certificadozinho de 7h no final (isso vale pra caramba na conclusão da facu, crianças!). Tipo, foi emocionante, saca? Tinha mó mulheril lá chorando... O cara, Stevem num sei o quê, que é num sei o quê também da Delegação Brasileira Paraolímpica. E, cá entre nós, o cara é a empolgação em pessoa. E ele fala dos deficientes com uma empolgação, uma paixão, que toma todo mundo que escuta. Tinha lá o caso de um carinha que era só cabeça e tronco, mas que vive SOZINHO, véi! O cara, no vídeo, abre a geladeira, pega uma coca-cola (parecia um comercial: Coca-Cola: até sem as mãos... :P ) , abre a bebida com a boca, leva até a mesa, pega um canudo, abre a caixa do DVD, leva e põe o filme no aparelho, sobe no sofá, liga a TV, e assiste lá o Pica-Pau, tomando Coca-Cola (só faltou o slogan... E você, aí, parado, ainda reclama da sua vida.)

Depois disso, veio um professor (muito) maluco (lembrava o professor Aloprado...) contar um monte de histórias também... (O cara era pior que eu, véi... Se eu sou metido a contador de abobrinha, o cara era 'O' mestre.) Em outra oportunidade me apropriarei das histórias do ilustre senhor. Por que agora vem o melhor:

Lá estava rolando sorteios, saca? Pô, um monte de patrocinador, e talz... Daí, vá lá: "Cortesia para o Museu da Cachaça... êêê... Livro num sei de quem... êêê... Assinatura do jornal lá... êêêê... Um passeio com acompanhante num iate pela orla de Fortaleza... êêê.. E camiseta da Nordwest"


Nesse último eu pirei. Porra, véi, as camisas da Nordwest são caras pra caralho! Eu já disse que num pago o que eles pedem por livre e espontânea vontade nem a pau! Por mais que eu adore as estampas, as frases, eu num compro não. Maaassss... Ganhar uma, seria irado. Daí, todos os outros prêmios (inclusive o da cachaça, que era o melhor, né...) foram embora, ficando a camisa. Então, mó torcida. Chama meu número, chama meu número, chama meu número... Daí... Pá! O cara sorteia meu número!


Vééééééiiii... O pensamento positivo que o cara falou na palestra, né... Surtindo efeito! Daí... Bom, eu assumo que sou fãzaço mesmo da referida empresa de camisas. E tem uma que eu especialmente elegi como 'the best': é a que tem a frase " Put a keep are you ". É transgressora sem ser ofensiva, é rebelde e ao mesmo tempo sutil. É o grito dos excluídos, é a maior expressão de indignação que a pessoa pode proferir. E o melhor: dá pra ir pra igreja com ela, sem que ninguém perceba a tua ironia! (Ah, pra quem não entendeu, tente ler a frase, em inglês mesmo, bem rápido. Sacou o sonoro ' Puta kee pareyou'?). Então, eu caminhei do fundo do auditório até o palco, torcendo: "Vai ser a Put a keep are you... Vai ser a Put a keep are you... ". Quando chego, recebo a camisa, e olho de relance, adivinha a frase que está estampada na camisa? Put a keep are you! Caaaara, nossa... Daí, recebi a camiseta (quis descolar um beijinho da mina que entregou mas ela... Enfim...) , voltando pro meu lugar, fui mentalizando: "Vai ser Tamanho P, vai ser tamanho P..." (Eu uso P pra camisa ficar mais colada e realçar meus músculos pras gatas pirarem quando olhar... Hehehehe... )" E aí, acreditem: cheguei perto do assento, virei o saquinho da camisa e, de relance, vi a letrinha P na etiqueta da camisa... Caaaaaraaaa, eu quase que grito lá "milagre!", igual a história da Mulata da Vai-vai... Foi assim: A delegação paraolímpica (quem contou foi o Stevem) foi desfilar no carnaval, e o Stevem disse que ia numa cadeira de rodas também (ele não tem nenhuma deficiência. Sò de juízo, que acho que ele num tem nem um pouco). Daí, chega aquela mulata, seios fartos, traseiro do tamanho da mala dum Santana, as pernas que juntando as duas do cidadão num dá a panturrilha dela. Daí, ela fica meio longe, meio com vergonha, talvez, dos caras sem perna e braço e aí o Stevem chama ela. "Morena, vem cá... Acho que se você me desse um beijo, eu era capaz de sair sambando nessa avenida" Aí, já sabem o final, né... Ela veio, deu um beijo nele, e ele, safado, saiu dançando e gritando 'milagre'... Ela ficou assustadíssima, quase chora, enquanto os outros também pediam beijos milagrosos... Ô povo mala, viu...

Enfim, voltando pra minha camisa: chego então na minha cadeira, feliz pq era o brinde que eu queria, a frase que eu queria, o tamanho que eu queria... Então, eu quis tirar do saquinho, só pra ver assim, como ficaria em mim, já planejando vestí-la o mais rápido possível... Daí, eu esqueci de mentalizar uma camisa masculina, e o que saiu da sacola foi uma desgraça de uma Baby look marrom, Tamanho P, FEMININA.

PUuuuuuuuuuuuuTA QUE PARIUUUUUUUUU!!!!!!!!!!


Literalmente.

Ainda tentei trocar. Mas tem na etiqueta, bem grande: "Brinde. Proibido trocas". E lá no evento, o outro brinde da Nordwest, parece (explico: eu vi de longe, então, só suponho que seja) que era uma calcinha azul bebê. A mina que me negou a beijoca quando eu fui receber a camisa, foi quem me disse que o outro brinde também era feminino. Ah, eu torci feito louco pra um cara ganhar também, só pra eu poder zoar e escrever a minha história aqui como se fosse a dele (me arrependi e escrevi a minha história mesmo... E ainda, de quebra, descobri que as coisas mais bizarras² só acontecem comigo às quintas-feiras. Graças à Mesopotâmia.) E realmente, foi um cara quem ganhou. Eu ria como um louco na hora que vi a cara de descontentamento do cidadão, abrindo a caixa (a dele veio numa caixa de pizza, pra ser mais sacana ainda) e tirar um pedacinho de pano azul bebê (que, repito, de onde eu estava, lembrava muito uma calcinha, daquelas com a frase "Agora vai!". Já viram? Eu já. É broxante...).

Véi... Resumindo: a gente se fode, mas ganha uma ótima história, e se diverte contando pra vocês.


Até a prróxima sexta! E viva la vaca!


P.S.: Eu tô vendendo a famigerada camisa... Vintão (R$ 20,00 )... Quem quiser... Dá o tok aí... Ajude um desiludido a comprar uma camisa da Nordwest (pq agora é questão de honra ter a porra da camisa com o palavrão in english...)



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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Quem inventou o desespero de um estudante?

Hermanos, voltei. Uma semana sem escrever, já estava com saudade. Acontece que tirei folga da Tv esses dias. E como meu Pc está em greve desde o ano passado... Fiquei sem acesso à net. Enfim... Vim aqui dizer que minha vida dá um filme. Clichês à parte, é sério. Uma vez, escrevi um texto (clica aí, Zé!) em que narrei um dia daqueles, em que tudo dá errado, você se fode mas dá boas gargalhadas no dia seguinte. Mais ou menos o que aconteceu ontem.

Tinha de entregar um trampo. Na verdade, apresentá-lo. Daí, estava tudo preparado com uns dois dias de antecedência. Aconteceu que ontem, uma gata me pediu o pen drive emprestado. Véi, quem é que recusa algo, quando aquela mina dos cabelos dourados chega, pedindo? Cara, eu quase pude sentir o cheiro (ou seria o gosto?) do batom dela... Quase pude ouvir sua voz, sensual, dizendo: "- Amooorrr... Me empresta o teu pen drive?". Zé, saca quando tu viaja assim, e se pega pensando no canto da sereia, e acorda todo babado e com o pimpolho de olho no que pode acontecer? Pois é... Daí, num salto corri lá no outro lado da sala e dei o pen drive antes mesmo que ela pedisse. E voltei a curtir meu sonho.

Acabou a aula, tive de correr para o laboratório de rádio, aonde haveria uma espécie de debate com um produtor. Lá pelas 10 horas, lembrei por acaso que o trampo que eu tinha de apresentar à noite estava no pen drive. "Bobagem", pensei. "Assim que acabar isso aqui, procuro a moça dos finos traços e peço gentilmente de volta o aparelho." Então, né... Não teria graça se tudo se concretizasse conforme nós pensamos...

Acabou o debate, saí do laboratório e fui procurar pela donzela. Uma amiga em comum, enquanto conversava com outros companheiros de luta, me dá a feliz notícia: "Ah, ela já foi... E faz tempo! Disse que ia levar teu pen drive pra copiar umas fotos..."

Nãããããããããããooooooooooooo !!!!!!!!!!!!!!!!! Pooooooooooooorraaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!

Puuuuuuuuutaaaaaaaaaaa queeeeeee Paaaaaariiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuuuuuuuuuuooooooooooooooo!!!!!!

É engraçado. Nos momentos de pior aperreio, a gente costuma correr pro banheir0, né? Uma dor de barriga (que é o pior momento da vida de qualquer pessoa... Zé, me lembra de contar sobre meu primeiro dia de repórter... Dor de barriga, chá de cadeira, ônibus demorado, 1 hora de distância entre eu e o banheiro... Assunto pra dar risada até o fim do ano!) , uma raiva grande e a vontade de suicídio, tá atrasado pra se encontrar com a gata... A gente costuma correr pro banheiro pra se esconder, pra buscar solução, pra se ver no espelho e perguntar:'E agora? O que é que eu faço?' O quê? Você não faz isso? Não entra no banheiro e conversa consigo mesmo? Não sabe o que perde.

Enfim, após gritar uns trocentos palavrões no corredor, fui ao banheiro. De lá, liguei pra garota.
"-Querida, você já foi embora?"
- Quem tá falando?
-Eu... É que você levou meu pen drive, e eu vou precisar dele... Agora...
-Ah, é?
-Na verdade, se você pudesse só me mandar um arquivo por e-mail, pra mim tá bom...
-Ok, só que não tô em casa agora, certo? Só à tarde.
-Tudo bem. Até as 5, você me manda, pode ser?
-Pode.
-Ok, brigado."

Ufa. Resolvido, né? Ela manda por e-mail, eu apresento, recebo minha nota 10, corro pro abraço... Óbvio que não. Senão, com o que é que eu irira ganhar a vida? Senão, o que levaria você a clicar nos anúncios embaixo deste post? Pois é...

5 da tarde, ela me liga. Eu dito o caminho pra chegar até o arquivo. Porém...
"-Querido, num tá aqui não.
-Como é que é?
-Querido...
-Não, o arquivo não tá aí?
-Não...
-...
-Alô?
-Sim, tô pensando no que fazer: me mato com veneno, ou me jogo embaixo do bus?
-Era pra hoje o trampo?
-Era. Era."

Resumindo: FODEU, neguinho!

Pensei, então, no improvável: "No mínimo, devo ter salvo no Pc da Facu, ao invés de salvar no pen drive. Nunca me aconteceu, mas, quem sabe hoje, né? Ok, então. Vou pra facu mais cedo, e busco o arquivo no Pc em que fiz o trampo.

Ah, a esperança... Tão linda, e tão irônica. Eu estava vendo o jogo Benfica x um time com nome de remédio. No momento em que Nuno Gomes fez o 1º gol, terminei de me vestir e desliguei a Tv. Fui à facu, cedíssimo. Daí, aquele trajeto conhecido: A pé até a Avenida, lá pulo dentro de um trambolho hiper-lotado... E perco uma hora e pouco da minha vida no trânsito. E me corroendo por dentro, o desespero quase (quase?) batendo.

Chego na facu Às 18:30. A entrega do trampo é às 19. Corro até o laboratório e... LOTADO! E o Pc que eu usei para fazer o trampo, ocupado. Então, fui fazer outras coisas, pra o tempo passar e eu esquecer aquela aflição.

Sou bolsista, o governo paga pra eu estudar. Daí, todo semestre tenho de assinar um termo, para revalidar a bolsa. Eu juro, juro mesmo, quero que um raio te parta no meio, Zé, se for mentira (e olha que tem muita gente que adoraria te ver tostado, mas eu não. Justiça é a divina, sempre me disse minha mãe.). Eu vi anexado pelos cantos que era época de assinar o termo. Então, vou na secretaria e me deparo com outra fila, outra lotação, outro aglomerado de gente querendo fazer ao mesmo tempo, a mesma coisa, com a mesma pessoa, na mesma pressa que eu! Respiro fundo, e me encosto ao fim da fila. Aguardo meia hora. Quando chega minha vez, a moça me olha meio estranho e indaga: "Financiamento?" E eu: "Não, bolsa". "Ah, filho, então não é hoje. É só daqui a duas semanas!"

Caaaaaraaaaalhooooooooooo!!!!!!!!!

Ótimo. Pois me deixa assinar logo, pra não precisar encarar fila outra vez... Lógico que ela não deixou e ainda pediu que eu me retirasse.

Zé, você tá contando aí, a quantidade de coisa, num dia só? E enquanto isso, você aí, sentado na sua poltrona, tomando café, talvez... Falando ao telefone... Dando ordens a alguém. Tua conta bancária, tem mais zeros do que tinham meus boletins de Física e de Matemática no ensino médio, juntos. E eu sofrendo com trabalho pra entregar... Santa tartaruga (a mesma que vai ser campã de F1...), olha por mim!

Fui então ao laboratório. E vi o que esperava: vazio, todos correram pra suas salas. Fui ao Pc em que havia feito o trabalho. E... Nada. Revirei todo o trambolho, nada. Lixeira, Documentos compartilhados... Nada. Achei um jogo de futebol (jogos são estritamente proibidos! Causam até expulsão do laboratório...) mas não achei o trabalho. Então, foi isso. Após verificar que pular do quinto andar não surtiria efeito, já que não havia ninguém em casa disposto a ir me buscar no hospital com múltiplas fraturas, decidi encarar a professora e contar minha história. Quem sabe, fazendo aquela carinha do gato do Shrek, ela me dê uma chance... Ou então, pegue logo uma foice e me corte os pulsos.

Pra encerrar: a professora aceitou que eu enviasse o arquivo hoje. Êba...
Update: a Gatinha me trouxe o pen drive e eu então tive vontade de espancar o pequeno aparelho que se negou a mostrar o ícone do programa em que fiz o trabalho, e no lugar, criou um ícone com base na primeira página do trabalho, motivo pelo qual a bela moça não o encontrou (eu não lembrava o nome do arquivo, falei um monte de coisa parecida, mas nada que levasse ao nome de verdade). Enviei e tô aguardando a resposta da professora.

Pois é. Vou nessa. Já já começa a monitoria de Tv. Tô com saudade de lá, também. Sabe, tem uma loirinha... Deixa pra lá. Fica pra próxima! Valeu, Zé! Viva la vaca!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Quem inventou a Segunda-feira?

Caraca... O sono após o almoço é uma coisa sem remédio, né... Sem falar que pela manhã quase não venho pra aula. Acordei e o céu estava desabando. Essas chuvas malucas só estragam nossa alegria. Enfim... Acordei, tomei banho e café e talz... Daí, nada de parar de chover. É lógico: pô, 6 da manhã, chovendo pra caralho, o nêgo morrendo de sono... Véi, larguei a mochila na cadeira e voltei a dormir. Todo dia, vamos meu pai, meu irmão e eu, a pé, até a Avenida 13 de Maio para pegar nossa condução e nosso rumo. São 15 minutos de caminhada, mas é bem melhor do que enfrentar as filas dos terminais: além de pegarmos um único ônibus, é menos tempo de exposição ao cheirinho de axe vencidodentro das latas de sardinha públicas.


Cara, e é assim uma coisa impressionante: Fortaleza tem carros demais, e os ônibus são hiper-lotados! Às vezes, penso o quê que certas figuras imaginam que seja o trânsito da capital internacional das gafes (escolha a sua! Espanhol? Italiano? Brasileiro??? Cácácácácá...). Será que o responsável pelo trasnporte público daqui anda de ônibus nos horários de pico? Será que ele já encarou uma daquelas vans do transporte alternativo (lá é que o bicho pega! É aconselhável às meninas usarem anticoncepcional sempre que cruzarem uma daquelas vans, afim de se prevenir sempre do pior... ). Estive pensando em comprar um carro. Mas acho que vou esperar e juntar mais grana, pra comprar um helicóptero! Como está, não dá!


E isso é tão latente de um jeito que, tipo, eu fiquei dormindo, enquanto meu pai e mei irmão seguiram à avenida. Porém, como chovia, decidiram ir de ônibus (imagine aí: aquele cheiro de axe misturado com o abafado do bus lotado, com as janelas fechadas... Que coisa mais linda! ).


Então, enquanto eu dormia, parou de chover (agradeço a São Pedro, pois eu sonhava com a loirinha de ontem, bem na hora em quam percebi que parou de chover... Cortou meu barato, véi...) Daí, a consciência pesou, me vesti de novo, desci as escadas, peguei o violão que eu havia esquecido de guardar, subi de novo pro meu quarto e guardei o violão, desci novamente, peguei a grana que minha mãe deixou na mesa pra mim, contei minhas moedas da carteira, furtei masi grana no cofre da minha mão, pra eu poder jogar no bicho (o Leão não ganha nem do Tabajara, então, vai que no bicho ele consegue a proeza, né...), enfim saí de casa e fui a pé até a avenida. Um tempo depois, chegam meu irmão e meu pai. Foram de ônibus e chegaram depois de mim! E eu fiz tudo isso que acabei de descrever! Zé, tu num tem noção, véi! O culpado? O trânsito e a carência de trasnportes coletivos. E nisso, pobre do meu pai, que já ganha pouco, vai ter o atraso de hoje descontado na folha... É FODA, véi!


E a educação, hein? Que orgulho... Sábado, quando retornava pra casa, depois da aula, morrendo de sono e de fome (por volta do meio-dia), tive a sorte de ser encontrado por um chiclete de menta mastigado, que colou no meu pé esquerdo, que parecia que meu chinelo mastigava a goma junto com o solado do meu pé. Daí, após alguns palavrões bem proferidos, segui meu caminho até minha casa, com a mesma cara de felicidade que fez o Tasso quando trocou elogios com o Renan (Afinal, ele não é coronel de merda! Ele é coronel de fábrica, de resort, de canal de Tv, de refrigerante...). Fiz uma pausa na locadora e peguei uns dvd's, pra aliviar a tensão: violência e muita porra na tela da minha Tv neste find.... Hehehe... Cheguei em casa, esqueci a fome e o sono, de tanta raiva que eu estava da educação do cearense, que simplesmente me limitei a retirar aquela gororoba que vinha grudada em mim desde que desci do ônibus. E fui assistir ao desenho animado e a comédia pastelão que havia alugado.

Enfim, Zé, depois te conto da loira que vi ontem lá nas àrea... Coisa de primeira. Ah, se eu ganhasse o mesmo salário que você... E só pra constar, hoje (finalmente!) revi as espanholas... Acho que vou me formar e me mudar pra Málaga... Ai ai ai, ui ui! E Viva la vaca, hermano!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Quem inventou blog(b)agem?

12:41. Sexta-feira, 11 de setembro de 2009. Meu estômago ainda digere o almoço e as contrações intestinais ouvidas à distância indicam que os gases tentam escapar (e não conseguem, juro!). Estou no laboratório de informática da faculdade, à espera do início da minha monitoria de Tv. Há mais de meia hora tento criar um nome pra esse diacho de blog... Arre, égua de troço difícil, véi! O pior é que tem tanto blog e tão pouco conteúdo, ... Vários dos quais eu tentei ter o nome, simplesmente existem, e só! Nem um post ou informação. No máximo, uma mensagem de "viagem ao meu mundo" ou a menção de que o blog só é usado para hospedar fotos (e eu nem sei como o banana conseguiu isso, além de que eu bem queria ver as tais fotos, pra rogar uma praga daqueeelas).

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Enfim... Aqui está o Playpobre e essa é a Certidão de Nascimento: me deu uma baita vontade de escrever e deixar os livros de lado, um pouco. Primeiro que tão cansado que acho que consigo dormir até do lado do meu pai (que ronca mais que uma britadeira). E isso é tão verdade que ontem, tipo assim, , ontem, véi...



Caralho... Zé, tu num tem noção! Eu ia morto dentro do busão, saca? Entrei (nem sei como), sentei (nem sei onde... ui!) e dormi (nem sei quanto!). Só sei que acordei com a população (engraçado... Os bus daqui são tão lotados, que já há um problema é de infra-estrutura habitacional, por que já não se chama aquilo de passageiro mas de habitante do coletivo ... ) batendo palmas, saca? Tipo, 10 da noite e a galera batendo palmas dentro do ônibus. Véi, qual é...

Tirei os fones do ouvido pra saber o que era (às vezes, até eu bato palmas por que alguém enfim desceu e deixou mais vago o coletivo...) e constatei o inusitado: dois senhores de meia idade, conduzindo um mini-culto (como diria o Cebolinha, um cultinho? - é, de novo, não teve graça, vá...).

Tinham violão e tudo, saca? Tocando "Jesus Cristo, Jesus Cristo, eu estou aqui..." E gritando lá: "Alelulia! Batam palmas e num sei o quê mais, vâmo lá, acordar esse povo cansado que tá aí, dormindo, enquanto a gente tá em pé, cheirinho de suor misturado com axe e suco de mortadela dentro desse cata-pobre aqui... E quem é que tá cansado aqui?" E a vontade de gritar: eu e a torcida do Flamengo, dentro dessa lata de sardinha... Daí, voltei a dormir. Só acordei na hora de descer (a gente desce pela janela, nessas situações... Já é até normal. Alguém te dá um empurrão, e tu acorda do lado de fora do bus, com a pancada da tua mochila, que eles jogam na tua cabeça.

E como eu dizia, cansadão... E no ócio até as três... Sem o menor saco pra ler nada. E ainda não trouxe minha mudança pra facu (pois é, eu 'morando' aqui... entro às 7 da manhã e saio às 10, 11... da noite!), então, num tem como (nem onde) dormir. No chão, não rola mesmo. Vai que passa alguma das fãs por aí e me vê no chão, véi... Never!

E falando em fãs... Hoje (de novo) não vi as espanholas... , já são três (3! III! 7-4! 89-86!) dias que não as vejo... Mermão, assim a inspiração vai embora. Mesmo que tenhamos por aqui bons exemplares de beleza feminina, as espanholas sempre serão as espanholas...

Pois Zé, ... Vou parar por aqui que a exposição já foi demais. Zé, boa tarde aí pra ti, bom trabalho... E não se preocupe: eu sou brasileiro e não desisto nunca; sou cearense e desisto é porra! Ganha tua grana aí que eu ganho meus bucho por aqui! Viva la vaca!