segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Quem inventou a Segunda-feira?

Caraca... O sono após o almoço é uma coisa sem remédio, né... Sem falar que pela manhã quase não venho pra aula. Acordei e o céu estava desabando. Essas chuvas malucas só estragam nossa alegria. Enfim... Acordei, tomei banho e café e talz... Daí, nada de parar de chover. É lógico: pô, 6 da manhã, chovendo pra caralho, o nêgo morrendo de sono... Véi, larguei a mochila na cadeira e voltei a dormir. Todo dia, vamos meu pai, meu irmão e eu, a pé, até a Avenida 13 de Maio para pegar nossa condução e nosso rumo. São 15 minutos de caminhada, mas é bem melhor do que enfrentar as filas dos terminais: além de pegarmos um único ônibus, é menos tempo de exposição ao cheirinho de axe vencidodentro das latas de sardinha públicas.


Cara, e é assim uma coisa impressionante: Fortaleza tem carros demais, e os ônibus são hiper-lotados! Às vezes, penso o quê que certas figuras imaginam que seja o trânsito da capital internacional das gafes (escolha a sua! Espanhol? Italiano? Brasileiro??? Cácácácácá...). Será que o responsável pelo trasnporte público daqui anda de ônibus nos horários de pico? Será que ele já encarou uma daquelas vans do transporte alternativo (lá é que o bicho pega! É aconselhável às meninas usarem anticoncepcional sempre que cruzarem uma daquelas vans, afim de se prevenir sempre do pior... ). Estive pensando em comprar um carro. Mas acho que vou esperar e juntar mais grana, pra comprar um helicóptero! Como está, não dá!


E isso é tão latente de um jeito que, tipo, eu fiquei dormindo, enquanto meu pai e mei irmão seguiram à avenida. Porém, como chovia, decidiram ir de ônibus (imagine aí: aquele cheiro de axe misturado com o abafado do bus lotado, com as janelas fechadas... Que coisa mais linda! ).


Então, enquanto eu dormia, parou de chover (agradeço a São Pedro, pois eu sonhava com a loirinha de ontem, bem na hora em quam percebi que parou de chover... Cortou meu barato, véi...) Daí, a consciência pesou, me vesti de novo, desci as escadas, peguei o violão que eu havia esquecido de guardar, subi de novo pro meu quarto e guardei o violão, desci novamente, peguei a grana que minha mãe deixou na mesa pra mim, contei minhas moedas da carteira, furtei masi grana no cofre da minha mão, pra eu poder jogar no bicho (o Leão não ganha nem do Tabajara, então, vai que no bicho ele consegue a proeza, né...), enfim saí de casa e fui a pé até a avenida. Um tempo depois, chegam meu irmão e meu pai. Foram de ônibus e chegaram depois de mim! E eu fiz tudo isso que acabei de descrever! Zé, tu num tem noção, véi! O culpado? O trânsito e a carência de trasnportes coletivos. E nisso, pobre do meu pai, que já ganha pouco, vai ter o atraso de hoje descontado na folha... É FODA, véi!


E a educação, hein? Que orgulho... Sábado, quando retornava pra casa, depois da aula, morrendo de sono e de fome (por volta do meio-dia), tive a sorte de ser encontrado por um chiclete de menta mastigado, que colou no meu pé esquerdo, que parecia que meu chinelo mastigava a goma junto com o solado do meu pé. Daí, após alguns palavrões bem proferidos, segui meu caminho até minha casa, com a mesma cara de felicidade que fez o Tasso quando trocou elogios com o Renan (Afinal, ele não é coronel de merda! Ele é coronel de fábrica, de resort, de canal de Tv, de refrigerante...). Fiz uma pausa na locadora e peguei uns dvd's, pra aliviar a tensão: violência e muita porra na tela da minha Tv neste find.... Hehehe... Cheguei em casa, esqueci a fome e o sono, de tanta raiva que eu estava da educação do cearense, que simplesmente me limitei a retirar aquela gororoba que vinha grudada em mim desde que desci do ônibus. E fui assistir ao desenho animado e a comédia pastelão que havia alugado.

Enfim, Zé, depois te conto da loira que vi ontem lá nas àrea... Coisa de primeira. Ah, se eu ganhasse o mesmo salário que você... E só pra constar, hoje (finalmente!) revi as espanholas... Acho que vou me formar e me mudar pra Málaga... Ai ai ai, ui ui! E Viva la vaca, hermano!

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