sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Quem inventou o vento?

Outra conversa pós-palestra me aguçou os sentidos hoje... Lembrei de cenas e detalhes tão íntimos quanto o que eu vi de baixo da roupa da nossa bonequinha de voodoo no dia de ventania. Escrevi até uma poesia no cantaescreve. Não, não foi pra nossa adorável mocinha de bolso, mas pra um vestido que eu, um dia, rezei pra ver levantar...

Ok. Agora, voltando à normalidade: os caras chamaram pra ver o jogo do Tabajara amanhã, contra o escrete do Canal. Vou não, véi. Até queria, visto que o último jogo, eu dei uma baita sorte... (É que amanhã eu já tenho filme de comédia alugado, pra assistir em casa, comendo esfirra de chocolate com refrigerante genérico de cola.)

O Tabajara vinha duma sequência de infortúnios. E eu também. Daí, vai eu e meu amigo Furão, aquele que marca o futebol e 'fura', saca? A gente, primeiro, dá umas voltas no terminal de ônibus, pra esperar ficar um pouquinho mais 'tarde'... (Eu saí da facu às 6, o jogo era às 9!). Então, vi uma lojinha, com umas camisas penduradas (ainda naquele clima de 'pô, queria uma camisa nova, ganhei uma camisa nova, mas num posso usar pq é feminina...'. Então, aconteceu uma coisa difícil: eu vi na vitrine e gostei! Era preta, e tinha (tem) um ponto de interrogação, verde, no centro. Simples (ou seria: Batman... Plágio... Charada...), mas eu gostei. Quando chego perto, pra ver como ela era, adivinha? Ganha um pirulito Pop quem acertar. Pois é...: era feminina... Sei não. Parece que só fazem isso pra me tirar do sério. Entro, pergunto se tem masculina, aí o cara diz que tem. êêê... alegria... Até que enfim... Daí ele revira a loja toda, fuça tudo, e me diz: 'é, chapa, que azar, tem mais não, ó... Aí, volta em duas semanas, que eu vou encomendar na fábrica...' Fazer o quê, né... Esperar.

Chega a hora de irmos pro estádio: filinha básica (e quilométrica) pra pegar o bus, juntamente com a torcida, que mais parecia ir pra um funeral que pra um jogo. Também, pudera... O Tabajara não estava ajudando.

No estádio, beleza. Tudo ok, tudo certo, faltava meia hora pra começar o jogo. Marquei com a galera do Pântano na bilheteria. Detalhe: lá tem DUAS bilheterias, e ninguém sabia. Enquanto eu enchia a cara de cerveja esperando eles dum lado do estádio, eles me enchiam de adjetivos bonitos do outro lado (o jogo prestes a começar...). Foi então que, no auge da minha quase embriaguez (crianças, eu não bebo, ok? Foi só um momento de, ãnh... Fraqueza! É, fraqueza. Isso mesmo.)eu vi uma figura suntuosa, delineada, e com uma saia que só daria pra ver usando binóculos. Peguei então duas garrafas vazias e fiz meus binóculos, pra não perder nenhum movimento daquela maravilha. Aquele monumento, loira (ou era morena?), carnuda, (gostosa pra caralho!), semi nua... Cara, aquela imagem foi mais bonita do que os três gols do Tabajara. Enfim... O jogo rolou, num lembro de nada (só do cheiro do banheiro... Puta que pariu, véi! Tá bêbado? Quer se recuperar rapidinho? Vá ao banheiro do estádio e sinta o cheiro... Se não der jeito, pegue um táxi e volte pra casa. Você deve ter esquecido seu nariz lá.)e do placar do jogo.

Então, fim de jogo, alegria, 3x0, quase saindo da zona de rebaixamento... E,indo embora, na descida da rampa, eu a vejo de novo: agora, com uma companheira que segurava um microfone, daqueles tão toscos que acho que vem dentro dum saquinho de chilito. Eram repórteres! (Agora que não precisa de diploma, todo mundo é repórter...) E buscavam freneticamente falar com algum dos marmanjos, que escondiam o rosto. Então, virei para meu amgio Furão e disse: "-Bó?" E ele: "-Bó!". Então, a gente foi. Cheguei perto delas, no que a outra me puxou. Fez perguntas bobas, do tipo, qual seria o placar do próximo jogo e talz... Eu fiquei procurando a câmera, em vão (eu mal enxergava a mulher! Só via a bunda dela, pq, enfim, num tinha como não ver...) Daí, veio o melhor: a que eu vi na entrada, estava com um chicote, ao melhor estilo Tiazinha. Chega perto de mim, apalpa meu traseiro e ordena: "-Dá uma viradinha!" Eu obedeço. Ela dá uma chicotada de leve no amigo esfincter, e profere as santíssimas palavras: "-Se o Fortaleza perde, olha só o que ele ganha!" Aí eu, lógico, me aproveito da situação, passo a mão pela cintura da moça e desço até o esfincter dela, digo, até a última parte visível da saia dela e lhe apalpo as deliciosas carnes, perguntando-lhe ao ouvido: "-E se ele ganha?". Ela, então, com aqueeeeela voz que faz qualquer defunto sair dançando Thriller, me diz também ao pé do ouvido: "-Aí, VOCÊ ganha um strip-tease meu na boite *******."

Foi aí que eu saquei tudo: fui entrevistado por um canal pornô. Próxima!


########


Aniversário da minha mãe. Ela pede ao meu irmão: "-Filho, um presente que você poderia me dar era cortar esse cabelo..."

Coração de mãe, a gente agrada, né.

Foi assim: Meu irmão estava com uma juba que, quando ele andava sozinho, pediam autógrafo pensando que ele era o ator do filme 10.000 A.C. E quando ele andava comigo, pediam autógrafo pensando que era Chitáozinho e Xororó, Zezé de Camargo e Luciano, Frejat e Cazuza... Esse último eu num gostava não. Os outros, pelo menos né, pais de família, a Sandy é mó gostosa... Mas, pô, Cazuza? É foda...

Então, no niver do meu companheiro moita, lhe dei o presente: paguei um barbeiro pra cuidar da mata ostentada por ele. E articulamos um plano.

Terminado o serviço, levei ele pra casa, escondido, fiz meu pai levar minha mãe pra cozinha, enquanto tratei de subir o refigurado e levar o jantar pra ele (era niver dele, não ia me cair uma mão se eu levasse um pouco de carne crua pra ele jantar, né... ). Juntei o cabelo dele na barbearia, e fiz um pacotinho de presente. Deixei no guarda-roupas da mãe.

No outro dia, acordo com o grito. Desço correndo e após longa lista de adjetivos que ela me conferiu, ela contou a história: Viu aquele pacotinho e pensou: "-Ora, eu não comprei presente pro Xororó... E esse pacote aqui?" E meu pai intervêm:-"É pra você,querida. Deixaram ontem." E ela: "-Quem deixou?" E ele:"-Sei não. Os meninos que receberam."

Ela então, apalpa o pacote e tenta entender o que é. Vira daqui, vira dali, ela se empolga, esperando uma roupa, talvez. Volumosos que era, e 'fofinho', como ela mesma definiu... Ao abrir, então... Bom, imaginem, né...

Com isto, desce o meu novo irmão: Uma cópia minha, um pouco menos preto.

Ah, é. O cachorro se vingou, e tirou uma boa parte da minha barba, durante a noite. Amanheci o dia terminando o serviço dele e o elogiando, com palavrões bem bonitos.


Ah, é, recado institucional:

As forças armadas do Brasil lembram a você, jovem, que fez 18 anos: Parabéns .


# Dedicado aos aniversariantes do mês de Setembro, desde a menina do Pen Drive até a espanhola sumida.


###########

Um comentário:

  1. Levi tu é uma verdadeira COMÉDIA. Ei mais o vento ainda tem muita história pra contar, heim !? Ah, quase morro de rir agora de novo com a história do teu irmão tadim! Aproveitando aqui: PARABÉNS DAVI, tudo de bão. Bj té a próxima (ñ vejo a hora).

    ResponderExcluir

Comentem, pra eu saber que não tô escrevendo só pra mim mesmo. Ah, deixe e-mail, pra eu poder responder, beleuza?