quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Quem inventou as baratas?

Aí, galera! Esta história é quente. Aconteceu esta semana...

Lembrando: me ajudem a comprar os pirulitos Pop para as musas!

E comentem os posts...

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Domingo. Domingo, nada! Segunda-feira, meia noite e vinte e cinco. Estou eu, notebook (quente feito bunda de cachorro) nas pernas, transcrevendo uma (chatíssima) entrevista produzida pela turma de jornalismo. O sono, inimigo meu desde a segunda-feira da semana retrasada. E eu ainda não o consegui vencer. Enfim, além do cansaço e tal, a porcaria do trabalho pra terminar e entregar em dali a poucas horas, já na primeira aula da (asilada) professora (que chega antes do galo cantar na facu. e dizem que eu que moro lá, né... a mulher chega primeiro que os guardinhas, meu!). Uma da manhã. Termino o trabalho, e me jogo na cama, exausto do dia. Enquanto isso, meu irmão (ainda) vendo tv.

Ele, conforme já disse por aqui, vai comigo até a avenida, pois estuda no Instituto em frente à parada do mega lotadão. Ou seja, o bacaninha tem de estar de pé impreterivelmente, e pronto para sair de casa, às 6 da manhã. Detalhe: ele dorme mais que eu; o que quer dizer que o cara é uma pedrinha de quartzo. Ou melhor, de quarto.

Deitado de costas pra tv, mas ainda assim a luz me torra a paciência. "Pô, velho, vai dormir! Qual é, já já a gente tem que estar de pé! "

E quando levanto a vista, o sacana tá assistindo um documentário... sobre índios!

"Pooorra, meu! Vai pra casa do caralho! Desliga essa porra e vai dormir!"

Após mudar de canal algumas vezes (e parar no que um humorista fazia massagem na mulher melancia, de biquini... que me lembrou a vinhetinha ' ô meu Deus, que beleza!'), Eu desisto e tento dormir mesmo com a luz incomodando meu sono.

Enfim, dormi. No sonho, minha amiga Mesopotâmia (olha só, e é pq ela diz q eu só gosto de loira, né...) está no laboratório de informática da facu, me mostrando umas fotos de sua família. Quer dizer, mais ou menos... As fotos eram da empregada. Sem a parte de cima da roupa. Era uma morena linda, dos seios lindos, daqueles tipo pêra, que dá vontade de agarrar, mesmo sendo um sonho, e não soltar nunca mais, pq cabem na mão (e minha mão é até grandinha, hein!)... Pois é. Daí, eu pergunto: "Vixe! e essa gata?" E a Mesopotâmia responde: "É a empregada lá de casa." E eu: "E pq ela tá assim, sem a roupa de cima?" E ela: "Ah, é pq essa foto foi feita quando minha mãe não estava em casa...". Ah, tá. explicado: o velho dela é dos bons.

Daí, sinto uma furadeirada nas ombro esquerdo. Como? É isso aí: sinto tipo uma furadeira no meu ombro. Estranho, né? E digo a ela: "Porra, tão me cutucando, aqui!" E ela: "Mas atrás de ti só tem essa parede..." E eu, já irritado: "Porra, tão me sacaneando!"

Daí, ouço aquela voz cavernosa, estilo Cid Moreira, dizendo meu nome:

"Deeeecoooooo... Deeeeeecooooo..."

Quase num pulo, abro os olhos, e vejo meu irmão, olhos esbugalhados, em pé, ao lado da minha cama. Parecia uma assombração, tipo aquela menina que aparece no Sexto Sentido, quando o moleque tá escondido na tenda, dentro do quarto... Lembram?

Enfim. o marmanjo, meio relutante, então, me diz:
"Cara, é que tem uma BARATA atrás do rack da tv..."

Pois é. Dei um curto suspiro, pra poder respirar e ter ar suficiente pra elogiar ele ("seu viado, vai tomar no olho desse teu cu, seu sacana, mongol, vai pra casa do caralho encher o saco do cão com reza, porra!"). E agradecer por ter me acordado de meu sonho (é todo dia que você sonha com uma mina mostrando fotos da empregada super-gostosa, se exibindo? Acho que não...).

Viro as costas e continuo deitado. Ele, de pé do meu lado, feito assombração. Tento retomar o sonho. Mas não dá. A luz atrapalha. A sombra do meu irmão atrapalha. A raiva atrapalha. As muriçocas zumbindo no meu ouvido atrapalham. O sono atrapalha. A lembrança da transcrição, com as vozes ainda na minha cabeça, atrapalha.

"Poooooooooooorrraaaaaaaaaaaaaa!!!!! Véi, caralho! Taí, a barata tá lá atrás, né, então pronto! Não dá pra pegar ela! E nem ela pode te pegar! Vai dormir despreocupado, que A BARATA NÃO VAI TE MORDER!"

Daí, depois deste breve acesso de raiva, me deito (ah, é, eu levantei e andei em volta do quarto, olhos semi-cerrados, como que procurando qualquer coisa pra pisar em cima e dizer que matei a porcaria da barata, só pra ver se o marmanjo ia dormir sossegado e me deixava com os seios da morena do meu sonho).

Então, vejo o homenzarrão atravessar o quarto, olhos ainda esbugalhados, passando bem rápido do lado do rack, deitando e cobrindo-se dos pés à cabeça, com o lençol de quase 3 metros.

Apago a luz. Mas não consigo retornar à morena. Porra! Só me lembro de ter deitado, e de ouvir a musiquinha chata de hardcore que toca no meu celular, como despertador. E do galo cantando as 5 da manhã. Pq desgraça pouca é só em filme.

Sento na cama. O ódio refletido em meus olhos vermelhos. Então, ouço aquele zumbidinho, aquele 'crack', típico de barata mechendo em saco plástico. Vejo então, um pacote de biscoitos (sem biscoitos, lógico) no chão, com meu All Star por cima.

"Ah, infame! Meu irmão te prendeu no saco com meu All Star, né... Agora, você vai pagar, desgraçada! "

E salto em cima do saquinho, ao melhor estilo Seu Madruga, sobre o boné. Piso, sambo, esfrego... Quando me dou por cansado, o saquinho volta a zumbir.

'Crack... Crack...'

Não creio! Saca, quando nos desenhos animados o cara morre de socar alguma coisa, e o bichinho que devia estar morto aquela hora, de tanto apanhar, reaparece do nada, como se nada tivesse acontecido? Foi o que aconteceu com a barata.

"Ah, filha da puta! Morre, desgraça! Volta pro inferno, sua filha do demo! Ahhhhhh!!!"

Acho que acordei mais gente que o galo. E, novamente, após saltos dignos de Chuck Noris, a famigerada sai correndo de dentro do saco de biscoitos, e fica, tonta, rodando o quarto. Eu a sigo, irado, feroz, assassino.

"O jornalista aqui, sou eu. O imortal aqui, sou eu. O herói aqui, sou eu. Quem vai te matar, serei eeeeuuuuu!"

Num salto, a pressiono com a pontinha do dedão do pé direito. Uso toda a força do meu 'chi' e projeto um kamehameha em sua direção. Ela explode em vários pedaços. Pernas de um lado, cabeça do outro, sangue por toda parte. Tenho aos meus pés um troço totalmente desfigurado, que outrora foi uma barata. A porcaria de uma barata que me roubou uma noite de sonhos (e de seios) morenos.

Dou-lhe um chute, e ela atravessa o quarto, parando apenas ao chocar-se contra a parede, no final da varanda. Dou um risinho de vitória, e meu irmão, até então imóvel por conta da cena toda ( o mala realmente tem pavor a barata... Ele encara até o dragão de São Jorge, mas barata... ), sim, o mala manda então essa pérola:

"Qual é, cara, relaxa. A BARATA NÃO VAI TE MORDER."

Ahhhh.... Mooooleeeequeeeee!!!!

"Ela me mordeu sim, mordeu no bigulim! E cuidado, que eu tô de mal-humor!"

Mala sem alça, viu, esse meu irmão! Fala sério!

Até a próxima batalha. Até a próxima sexta. Morte às baratas. E viva as empregadas dos sonhos que mostram os seios na hora das fotos.

2 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkk melhor descrição de "matada" de barata que eu já vi!muito boa!kkkkkkk
    flw ma!

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  2. lool man historia grande em + a barata é forte depois daquele piso n sei como não morreu kkk
    d noite as vezes aperece sempre uma ou duas pra atrapalhar eu so tenho medo d noite q é ruim pra coisa akela coisa feia mas di manhã barata num venha me aparecer q o titio ta bom em shaushuh man da móh raiva mermo um dia de madrugadinha umas 0:50 akele barulhinho no teto chick chick chick ai eu levanto e vejo akele bicho no teto se mechendo ai eu falei vem carniça agr quando eu peguei dei um pá ai disse - Vai Sabrina agr meche comigo poh to com mó sono Flws mlk vlw

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Comentem, pra eu saber que não tô escrevendo só pra mim mesmo. Ah, deixe e-mail, pra eu poder responder, beleuza?